quarta-feira, 6 de abril de 2011

O bebado e Riquelme


04 de abril de 2011
            Hoje o 020 bateu um recorde. Uma hora da minha casa ate a praça universitária. E se a viagem estivesse normal, nem seria tão ruim. Mas hoje tínhamos um passageiro famoso no busão.
            Logo que entrei já escutei uma barulheira no meio do ônibus. Duas crianças, com 5 anos, pulando nos bancos. Sabe aqueles vermelhos reservados à idosos? Pois bem. A mãe do mais atentado estava na frente dele, sentada na poltrona dos deficientes, com uma bebezinha de uns 5 meses.
            O bom é que ela danava com ele, e falava: “Riqueeeeelme eu vou te bater!” – isso mesmo, a criatura se chamava RIQUELME – e ele respondia: “Pode bater, eu adoro apanhar”.  Era um gordinho, moreninho com dois risquinhos de cabelo raspado na lateral da cabeça, todo pomposo. E Pulando, e a mãe danando, e ele achando bom. Acho que o combustível do Riquelme era a bronca.
            Até que ele levantou do banco, e encostou perto de mim. Ai a mãe já danou, “Riquelmeee, segura no ferro”. Mas ele, como bom menino que é, soltou as mãos e tirou a camiseta, mostrando sua cueca do Bad Boy. Não contente, e talvez entediado com a viagem, eis que Riquelme começa a apertar a botão para solicitar a parada, e o motorista foi parando, e ninguém descendo.
            Até que um rapaz do meu lado chamou o Riquelme: “Menino, vem aqui escutar música oh!”, e como num passe de mágica, o moleque senta, bota o foninho no ouvido e quieta. Assim deu pra chegar no destino.
            Mas o melhor do dia estava na volta. Um bêbado sentado no meio do ônibus, cantando as mulheres. Carregando um livro de uma aqui, a bolsa de outra ali, assoviando pras motoqueras lá de fora, e contando piada pro povão. Acho que só eu que tava rindo dele.
            Uma hora o motorista deu uma freada brusca, o povo tudo começou a xingar e danar com o motorista, e eis que o bebim com a cara mais lerda do mundo griga: “Chegaa o beteee motoristaaaa!!!”. Eu comecei a rir, e ai que ele achou bom. Só precisava de platéia, ficava olhando pra mim e contando piada.
            No terminal, ele foi um dos primeiros a descer, e naquele tumulto, muita gente querendo sair do busão, ele gritou, já lá do chão: “Pode irrr motoristaaaa, já to de fora”. E não é que o motoras foi saindo! E o povo gritando: “esperaaa, esperaaa”.
            Cheguei em casa bastante cansado, mas não menos desestressado. O 020 pode ser o expresso do inferno, mas se agente ver pelo lado cômico, acaba sendo um psicólogo.
Por A.L.T.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Logo Pensei...


24 de março de 2011
            Hoje foi dia de mudar. Como dizia um antigo comercial de TV: “Saia da rotina...”. Então lá fui eu para o PT (Ponto de ônibus) pegar o 006 (Veiga Jardim – Centro). Aparentemente esse busão é bem mais tranqüilo que o 020. Aparentemente.
            Entrei, e não estava lotado, mas também não estava vazio. Tava igual o copo do filosofo: “se ta meio cheio, ta meio vazio”. Entrei. Me esquivei de um aqui, passei pela catraca e lancei aquele olhar clinico no ambiente. É, quem conhece o local nunca da bobeira. Logo depois da catraca tava tumultuado, um povo meio amontoado ali no lugar de deficiente e um povo amontoado no fundo. E no meio do ônibus, eu achei estranho. Logo depois da porta do meio, estava vazio. Logo pensei, “deve ter porqueira ali né”. Mas fui analisar. Passei pelo tumulto e me deparei com 4 mulheres e 5 crianças de colo, todas nos bancos vermelhinhos, adequados para elas. Mas não vi nada de errado com o local, então me fixei ali.
            Comecei a observar o pessoal. A gorda na minha frente, sentada, tava com uma bebezinha muito bonitinha, gordinha e que ficava olhando pra mim. Mas do lado dela tinha uma mulher, com uma menina, de mais ou menos 6 anos de idade, com a cara de quem engoliu um rato. Logo pensei, “deve ta passando mal ne?” Mas não me importei.
            Ai eis que a mulher levanta e começa a abanar a menininha. E a menina suando. E a gorda, com a bebezinha bonitinha do lado, meio que afastando, sentando meio de lado. Logo pensei: “Tem algo errado.” Fiquei olhando e eis que a pobre menininha, começa a tussir. Sabe aquela tosse chamando o JUCA? Quando dei por mim, tava lá: Tchááá.... no chão. Logo virei a cara pra ver o acontecido, no momento em que o rapaz, que tava na frente da menininha deu um pulo. Eu queria rir, mas não podia tadinha da menina! Sujou o busão tudo. Sujou o cinto de segurança do cadeirante, o pé da gorda com a bebezinha bonitinha. Sujou tudo.
            Eu quis sair daquele lugar, pois o negocio vinha escorrendo pro meu lado, mas não tinha mais lugar pra ir. Logo pensei: “Nunca se acomode onde o povo não está, se achando esperto”. Sabedoria popular né! Fiquei quieto ali, mas virei de lado pro negocio. Dei uma espiada e vi que a menina não mastigava. Tinha arroz, feijão, milho, tudo inteiro. É por isso que decerto passa mal né? Mas naquele momento, a menina levanta, e vem pro meu lado, pra ficar em pé, e a mãe levanta e vem junto. E como já era de se esperar, o busão freia e a menina segura em quem?
            Pois é, cheguei no meu destino, e com certeza a primeira coisa que fiz foi ir no banheiro né, analisar se tinha algum caroço de feijão na minha roupa.
            Assisti às palestras que tinha que assistir durante o dia e fui para o PT, louco pra chegar em casa. Fiquei animado, pois o busão veio e estava vazio, tinha até algumas poltronas vazias. E eis que quando chego no meio do ônibus, e vejo minha sorte. Era o mesmo do vomito, e ainda não tinham limpado. Fui para o fundão e sentei lá atrás. Mesmo tendo um homem de pé, do lado do banco vazio, eu sentei. Parecia limpo.
            O banco que eu estava era de frente para aqueles vidros escuros que tem perto da porta, então deu pra ver uma mulher atrás de mim. Mas não deu pra ver que ela tava com dois filhos. E eram daqueles que mamam no ferro do ônibus. Pois bem. Toda hora eu sentia alguma coisa encostando em mim, não sabia se era a mão dos meninos, o pé, a cabeça, a língua. Mas tava encostando e eu fui ficando incomodado. Olhava para o vidro e a mãe dos meninos olhando pra mim. E o homem em pé olhava pra mim e pros meninos atrás. E eu pensando “esses muleques tão aprontando, tão me lambendo, tão me passando catarro”. e minhas costas foi suando, e eu ficando agoniado. E os mulequim roçando em mim, as vezes era gelado. E eu pensando “o muleque ta lambendo o ferro e encostando em mim”. E o meu ponto não chegava, e o povo olhando pra mim, e pros meninos, e a mulher atrás olhando pra mim. Que agonia que eu tava.
            Até que meu PT chegou. Que viajem longa! Cheguei em casa e já fui verificar minha nunca, apostando que tinha pelo menos catarro. Mas não tinha nada. Então logo pensei: “Será que tem algum lugar no mundo onde é mais fácil pegar uma doença do que em um coletivo?”. Mas logo conclui que tem sim: Um coletivo em dia de chuva, com as janelas todas fechadas.
            Ainda bem que hoje não choveu, no fundo, bem no fundo eu tive sorte.

Por A.L.T.

sábado, 19 de março de 2011

Lembranças


19 de março de 2011
            Sábado é o dia ficar de cueca o dia todo em casa, sem camisa e coçando o saco. Mas como disse o poeta, certa vez em eras passadas: “Quem já andou se 020 não esquece”. Pois bem, seguindo esse raciocino sábio e perspicaz, comecei a me lembrar do ano de 2005, quando ainda cursava o 3º ano do Ensino médio, e pegava todos os dias o glorioso 016 – Terminal do Cruzeiro-Setor Aeroporto – Com o mesmo objetivo de descer na frente do supermercado EXTRA e atravessar a avenida para então chegar no colégio.
            Todos os dia pela manhã, com o busão sempre cheio, topava com as mesmas pessoas de sempre. O motorista era sempre o bom e velho Tio do Bigode. Apelido carinhosamente dado por mim. Com ele não tinha estrada ruim não, a velocidade era na toada da vontade de fumar um cigarro. De vez em quando ele acendia um pra aliviar o Stress. Pra mim ele era o melhor motorista que tinha. Fazia o percurso em 20 minutos. Pro resto do pessoal do ônibus ele era maluco. Quanto mais gente caísse no corredor enquanto ele freava, mais feliz ele ficava, olhando com aquele bigode preto, com a cara mais lerda, no Retrovisor.  
            Certa vez, em um feriado, eu tinha aula. A cidade toda parada. Fui para o ponto, vazio, como nunca foi de costume. E eis que vem o 016, no mesmo horário de sempre, e o mesmo piloto de sempre. Ou não? Quando entrei eu estranhei. Fiquei com vontade de rir, mas me contive. Aquele motorista de cabelo preto, com a cara lerda e um maço de cigarro no bolso, tinha que ser o Tio do Bigode. Mas cadê o bigode? Ele tava até sem graça, coitado. Fiquei com vontade de perguntar o que tinha acontecido, já que a marca registrada dele era o protuberante buço encabelado. Então sentei ali, naquela poltrona antes da catraca. Só esperando o momento.
            Tinha chovido a noite toda e as ruas estavam todas cheias de água. Não tive coragem de perguntar, mas eu acho que ele tava muito chateado de estar sem bigode. Por que quando passamos perto de um ponto de ônibus, que tinha uma moça de branco, uma enfermeira talvez, o Tio do Bigode acelerou o busão, abriu o sorrisinho típico dele e olhando pra mim, falou – “Olha só” – Mirou em uma poça de água e TCHÁÁÁÁ..... na pobre mulher. Eu ri até, alias, só estava eu e ele no ônibus. Tinha que agradar ele na piadinha né!? Feito isso ele gostou da minha companhia e até perguntou se eu já tinha dirigido um ônibus. Que era bom demais, e que só não deixava eu guiar um pouco porque o busão daquele dia tava com a o caibro meio ruim. Pensa bem, o tanto que ele era legal.
            O resto do pessoal era sempre o mesmo, tanto que no final do ano eu sugeri um amigo secreto com os colegas do busão. Eu sai com a tia do guarda-chuva. E, dei um guarda-chuva pra ela. Eu dei esse apelido pra ela por um episódio que teve certo dia. Os ônibus ainda eram aqueles que tinham uma cordinha pra puxar, pra solicitar a parada. E a tia era muito baixinha, tadinha! Ela tava pulando, tentando puxar a cordinha, e não conseguia. Ficou ali, naquele lugar, com um guarda-chuva numa mão, tentando segurar no ferro do lado, e pulando pra puxar a merda da cordinha. Foi então que fiquei pensando – “seleção natural né, vamos ver o que ela vai fazer” – E eis que descobri um dos segredos daqueles ônibus. A tia ficou com raiva, pegou o guarda-chuva e PÁÁÁ naquela caixa que fica em cima da porta do busão. E eis o que acontece? Faz o barulho e a luz de solicitação de parada acende lá na frente. Fiquei impressionado, com vontade de testar na hora de descer. Mas não tive coragem.
            O 016 também teve muitas histórias. No decorrer dos dias eu vou me lembrando de mais algumas e relato aqui. Sábado essa hora, ou vamos sair ou vamos durmir né? Acho que só me resta a segunda opção. Boa noite a todos.

Por A.L.T.

quinta-feira, 17 de março de 2011


17 de março de 2011
            Hoje comprovei mais uma vez a lei: “Não existe viagem normal no 020”. Realmente. Quando tudo parece acontecer como na vida real, eis que surge algo sobrenatural. Primeiro, o que será que as crianças vêem no encosto do banco da frente? Acho que todo mundo já viu uma criancinha no colo da mãe, tia, avó, seja lá quem for, lambendo aquele ferro limpinho, parecendo um pirulito né? E o pior é que quando menos esperamos, o motoras da uma freada e estamos lá, atracados na baba do menino. O jeito é esfregar a mão em outro ferro pra passar os germes pra frente. Por que eu fico impressionado o quanto aquele calor humano é bonito né? Um encostando no outro, sovaco de cá, bunda suja de lá. O busão freia a galera pende pra frente, o busão acelera a galera pende pra trás, tudo sincronizado. É muito lindo!
            Hoje a viagem estava até tranqüila. Pela primeira vez vi aquele elevador de cadeirantes funcionar. O pior é que tem gente que consegue rir da situação. Não sei se da pobre mulher sendo elevada, ou pensando onde caberia ela. Pois aquele lugarzinho reservado tava igual banheiro de estádio no intervalo de jogo. Subiu, ajeitou daqui, ajeitou dali e o busão seguiu. Acho que os motoristas pensam que o ônibus é um caminhão de abóbora, vai se acomodando na viagem. E assim vai, de sempre em diante, sacudindo e ajeitando.
            Gosto de ficar reparando nas pessoas, na diversidade. Enquanto tinha um menino deficiente mental sentado na minha frente, que gostava de enfiar a mão na orelha da mãe e ficar cheirando, eu ia curtindo o som do ronco do moreno do meu lado. Ligou o sonzão paulera na Rádio Terra, e berrantou com força!
            Já deu pra ver que consegui sentar né, pois bem, sou um cara de sorte! E pra comprovar mais isso, quando o 020 parou naquele sinaleiro do tio da Nova Schim, a mulher da minha frente colocou a cabeça pra fora pra respirar quando só consegui ver um movimento ágil e malevolente de um “aba reta”, lá de fora, jogando um copo de vodka na cara da coitada. Tcháááá.... Pelo menos ficou bêbada e curtiu o movimento do busão!
            Quando desci já estava até com um verso de um poeminha na minha cabeça, veja só:

Quando estou no Zero Vinte, sinto uma emoção profunda
O calor humano me aquece, e o suor escorre até a abunda.
Aquele ferro grudando, nos deixa a impressão,
De que o inferno é logo ali, na parada do Busão.

            Amanhã não vou pega-lo, que pena. Mas nas próximas duas ou três viagens eu termino meu poema. Ó, rimou!
Boa noite a todos!
 Por A.L.T.

terça-feira, 15 de março de 2011

020 - O expresso do Inferno.


15 de março de 2011
            Pela primeira vez entrei em um 020 vazio. Pra não exagerar, tinha um homem gordo sentado, mais ou menos, no meio do ônibus e uma mulher feia no fundão. Assustado perguntei para o motorista, – Esse é o 020? – e ele com toda educação de um motorista de ônibus coletivo, que trabalhou o dia todo na rota do inferno, me olhou torto e nem respondeu. Tudo bem vamos em frente.
            Quando a esmola é demais o santo desconfia. Eu já tinha ganhado carona na ida e agora um ônibus vazio? Escolhi cuidadosamente uma poltrona alta onde a janela jogava o vento todo em cima mim e fiquei ali, não menos arisco. Quando se fala de 020 não se pode brincar, o ar pode ficar carregado a qualquer momento.
            O motorista achou que estava em um autorama. Sabe aquele brinquedinho que o carrinho fica girando e você só acelera? A praça Universitária passou daquele jeito. Só deu tempo de subir uma menina que saía da PUC porque o motorista quase atropelou a coitada.
            E o vento tava soprando forte, quando nos deparamos com um Ponto de ônibus lotado. Tinha muita poltrona vazia, mas logo imaginei que nessa embarcada todas seriam ocupadas, só estava esperando quem sentaria comigo. Pela sorte que eu estava, o santo já estava desconfiado. E não deu outra.
            Sabe aquele olhar fulminante, que faz agente ficar sem graça, sem saber pra onde olhar? Sabe aqueles cabelos loiros, geralmente presos com uma borrachinha de pamonha? Sabe aquele cheiro de cigarro, que intoxica até as bactérias residentes do limpo corrimão do ônibus? Pois é, o ônibus arrancou na hora que a “tia” mirava meu banco, o que fez com que ela desequilibrasse, desse três pulinhos com o pé direito, prendesse no encosto do banco, igual o capitão gancho, e sentasse do meu lado.
            Até ai tudo bem, qual o problema de uma tia, fedendo cigarro sentar do meu lado? Nada....Até ela puxar assunto. E como é legal o assunto de ônibus né?
            - Hoje ta vazio né?
            - Nossa, hoje peguei o expresso Tiradentes, foi em pé em cima da catraca.
            - Ah, é bom quando o ônibus ta lotado que ele não para no ponto né?
            - Nossa, mas esses dias eu peguei um ônibus errado e fui parar lá no Colina azul.
            E por ai foi, sempre com o bafo de cigarro e um sotaque de paulista do Paraguai. O que fazer então? Jamais consigo ser mal educado, então segui as instruções que o humorista Diogo Portugal nos ensinou parar falar com gente chata: Levanta as sobrancelhas, arregala os olhos e faz aquele som com a boca fechada: Huummm.....
            Bem, ela não desconfiou e continuou falando. E o pior, ela contava uma história e repetia ela depois, como se eu não tivesse entendido, explicando, por que decerto eu tinha que rir né? Só pelo fato dela contar que um dia esqueceu a neta dentro do ônibus, e depois teve que correr até o outro ponto pra socorrer a menina. Que graça tem nisso?
            E a viagem tava longa. No terminal Isidoria a população do 020 foi renovada e o ar ficando mais tenso. O transito cada vez pior, deu até tempo de um senhor, comendo um churrasquinho na esquina me oferecer um gole de Nova Schim, enquanto a rotatória estava entupida e o “busão” estava parado, e a velha conversando, e o cigarro fedendo, e o banco apertado, e um carro de som tocando funk parado atrás, naquele estilo “... bla bla bla ..eta, homem que é homem gosta é de buc...”, e daí em diante... Quando o 020 apontou na avenida da minha casa eu já tava pulando por cima da tia, pra sair logo, senão ela ainda arrumava outra história nova de um cobrador que paquerou ela. Credo.
            Isso ai, se não tivesse sobrevivido eu não estaria aqui relatando isso. Desci um ponto antes do meu para respirar. Talvez a “tia” ainda esteja no tal Expresso Maranhão dela, pendurada na catraca, ou fumando um cachimbo, e o tio da Nova Schim partindo uma dose de 51 com um companheiro. O que vale são as experiências da vida, e que tudo nela é passageiro, exceto o motorista e o assunto da tia fumante.

                                                                                                               Por A.L.T.

Vida no Transporte Coletivo

Quem nunca andou em um ônibus desse jeito?
Todos que andam de Transporte coletivo sabe as delicidas que é.
Como chego estressado em casa, resolvi descrever as aventuras no Busão.
Quem quiser colaborar, e eu sei que tem, só contactar.
Quem anda de Onibus tem Historia pra contar. =D